Elcilene Vilas Boas Souza - Psicóloga Clínica - CRP 06/107561
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Burnout: quando o cansaço deixa de ser normal e começa a te consumir.

Você não está com preguiça. Pode ser burnout. É comum ouvir frases como “reage!”, “todo mundo está cansado”, ou “é só preguiça”. Mas quando o cansaço passa a ser constante, mesmo após o descanso, e começa a afetar sua motivação, concentração, humor e até o corpo, é importante acender o alerta: isso pode ser burnout. E acredite: isso não tem nada a ver com falta de força de vontade.

Burnout: quando o cansaço deixa de ser normal e começa a te consumir.

Você não está com preguiça. Talvez esteja exausto de verdade — emocionalmente, mentalmente e fisicamente.
Sentir-se cansado de vez em quando é normal. Mas quando o cansaço vira constante, interfere no seu humor, na sua energia, na sua motivação e até no seu corpo, é hora de acender o alerta: pode ser burnout.

O que é burnout?

Burnout é um estado de esgotamento emocional, físico e mental causado por estresse prolongado, sobrecarga de responsabilidades, falta de pausas e autocobrança intensa. Diferente do cansaço comum, o burnout gera um desgaste profundo e afeta a forma como a pessoa se relaciona consigo, com os outros e com o mundo.

Embora seja muito associado ao ambiente profissional, o burnout não atinge apenas quem trabalha em empresas. Estudantes, mães, cuidadores, profissionais autônomos e qualquer pessoa submetida a uma rotina exaustiva também podem desenvolver a síndrome.

Sintomas de burnout: você reconhece algum?

Se você tem sentido:

Cansaço extremo que não melhora com descanso

Irritabilidade frequente e maior sensibilidade emocional

Falta de motivação para atividades antes prazerosas

Dificuldade de concentração, memória falha, baixa produtividade

Problemas de sono (insônia ou sono excessivo)

Dores físicas recorrentes (cabeça, costas, estômago, musculares)

Sensação de inutilidade, inadequação ou fracasso constante

Isolamento social e vontade de “sumir” por um tempo

… então é possível que esteja passando por um quadro de burnout.

Esses sinais não devem ser ignorados. O burnout não passa sozinho, nem melhora apenas com descanso no fim de semana.

Burnout não é fraqueza. É um pedido de ajuda.

Muita gente tenta manter o ritmo mesmo no limite. Entra no “modo automático” e acredita que precisa dar conta de tudo o tempo todo. Mas viver assim cobra um preço alto — da saúde mental ao bem-estar físico.

Burnout não é frescura, nem falta de esforço.
É um desequilíbrio que precisa de cuidado. E quanto antes for reconhecido, maiores as chances de recuperação e prevenção de agravamentos.

Como a psicoterapia pode ajudar no burnout?

A psicoterapia é um espaço de acolhimento e escuta profissional, onde você pode compreender melhor o que está sentindo e aprender a lidar com isso com mais leveza.

Na terapia, você poderá:

Reconhecer e respeitar seus limites

Reduzir a autocrítica e a cobrança excessiva

Reorganizar sua rotina de forma mais equilibrada

Resgatar o prazer, a motivação e a autoestima

Desenvolver estratégias de enfrentamento para o estresse cotidiano

Com o apoio psicológico certo, é possível interromper o ciclo de exaustão silenciosa e reencontrar o seu eixo.

Você merece cuidado. E não está sozinho.

Se você sente que está esgotado emocionalmente, que algo está “desligado” dentro de você ou que a vida perdeu o brilho, não ignore esses sinais. Você não está fraco. Você está sobrecarregado. E isso merece atenção.

Buscar ajuda não é fracassar — é um ato de coragem e autocuidado.

 Agende uma conversa com um psicólogo.
Sua saúde emocional precisa e merece ser prioridade.